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Clarice Lispector

"O que eu sinto eu não ajo. O que ajo não penso. O que penso não sinto. Do que sei sou ignorante. Do que sinto não ignoro. Não me entendo, e ajo como se me entendesse."

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Dizendo à você

Alguém me lembrou de escrever a você
Com o que eu diria se estivesse aqui
Depois de muito pensar
Entendi que só diria que te amo
Não o quanto eu te amo
Isso você iria descobrir
Não porque eu te amo
Pois isso, eu mesma não sei
Não quando te amei pela primeira vez
Pois me parece ser eternamente
Sem começo e sem fim
Não se existem motivos pra esse amor
Acaso não são os motivos que põem limites as circunstâncias?
Como pode existir motivos,
Para algo tão imensurável,
Infinitamente incontável,
Completamente incondicional
E eternamente eterno?

Um comentário:

000oknngbdrfvg disse...

Muito bom! Meu preferido.